Bela Cruz como te Amo
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
MORRE NELSON MANDAELA O SÍMBOLO MUNDIAL E HERÓI
Morre Nelson Mandela, líder sul-africano que derrotou o apartheid
Ícone da queda do apartheid e figura adorada pelos sul-africanos, Nelson Mandela morreu hoje aos 95 anos em sua casa em Johannesburgo.
"Faleceu em paz, ao lado de sua família por volta das 20h50, no dia 5 de dezembro. Ele agora está em paz. Nosso país perdeu seu maior filho", disse o presidente sul-africano, Jacob Zuma, ao anunciar a morte do líder em cadeia de TV.
"Nossos pensamentos e orações estão com a família Mandela. Temos uma dívida de gratidão com eles. Eles sacrificaram muito para que nosso povo fosse livre", continuou. "O que fez Nelson Mandela grande foi justamente o que o fazia humano. Nós víamos nele o que perseguíamos em nós mesmos."
Primeiro presidente negro da África do Sul (1994-99), Mandela não era visto em público desde a final da Copa do Mundo da África do Sul, em julho de 2010.
Sua última aparição ocorreu em abril passado, quando ele recebeu um grupo de políticos encabeçado pelo presidente sul-africano. As cenas transmitidas pela TV estatal, em que aparece distante e alheio ao que se passa a seu redor, causaram comoção no país.
Em junho, ele enfrentou a sua quarta internação desde dezembro de 2012, o Medi-Clinic Heart Hospital, em Pretória. Ele sofria de complicações decorrentes de uma infecção respiratória.
Respeitado internacionalmente pelos gestos de reconciliação, Mandela passou 27 anos preso por se opor ao sistema segregacionista branco. Após intensa pressão internacional, foi libertado em 1990. Saiu da prisão para negociar com a minoria branca o fim do regime e de lá para ser presidente eleito sob uma nova Constituição.
Em seu governo, adotou como prioridade o discurso de unidade nacional e desencorajou atos de vingança e violência. Analistas apontam que, em razão disso, não conseguiu dar atenção suficiente a programas sociais, à geração de empregos e à epidemia de Aids, que se alastrou durante seu governo.
Em 1999, declinou da possibilidade de concorrer a um novo mandato para se dedicar a causas sociais e a ser uma espécie de consciência moral da nação. Pouco a pouco, no entanto, foi reduzindo sua visibilidade à medida em que a idade avançava.
Ainda não está claro quando e onde será o enterro. Há duas possibilidades: na vila onde nasceu, Mvezo, ou na pequena localidade em que passou a infância, Qunu. Ambas ficam na na província de Cabo Oriental, na costa do oceano Atlântico.
TRAJETÓRIA
O sul-africano nasceu na vila de Qunu (Transkei), em 18 de julho de 1918. Filho de Henry Gadla, chefe da tribo Thembu da etnia xhosa, sua vocação para a liderança é atribuída à formação familiar, já que ele foi criado para seguir os passos do pai.
Ao contrário do que previa a tradição, decidiu estudar. Abandonou sua província e foi viver em Alexandra, bairro negro no subúrbio de Johannesburgo.
Casou-se com Evelyn Mandela em 1944, com quem teve dois filhos e duas filhas.
Formou-se advogado pela Universidade de Witwaterrand em 1952 e montou um escritório de advocacia para negros. É nesta época que entra para o Congresso Nacional Africano --movimento nacionalista de luta contra o apartheid.
Em 1960, aumenta a repressão contra o CNA, que nos últimos anos vira crescer sua importância política. O movimento liderava greves e manifestações de desobediência civil. Naquele ano, Mandela consegue autorização do líder do movimento, Albert Luthuli, para montar o que seria o braço armado do CNA, o Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação"). Ainda em 60, o CNA seria banido e passaria à clandestinidade.
Apesar de ter autorizado a criação do grupo, Luthuli, prêmio Nobel da Paz de 1960 e presidente do CNA de 1952 a 1967, nunca defendeu o uso das armas.
Mandela acreditava na luta armada e dizia lutar pela liberdade dos negros sul-africanos. Dentro do movimento, era acusado de ter atitudes contraditórias. Costumava se reunir com seus amigos brancos e asiáticos. Ele dizia: "Não sou inimigo dos brancos, mas de suas leis injustas".
PRISÃO PERPÉTUA
Mandela foi preso em 5 de agosto de 1962 e condenado à prisão perpétua por sabotagem contra o governo, em 12 de junho de 1964.
Quando foi preso, em 1962, Mandela estava casado pela segunda vez com a militante Winnie Madikizela, que conheceu nas reuniões do CNA, em 1956, quando ainda vivia com Evelyn. Casaram-se em 1958 e tiveram duas filhas.
Incomunicável durante 27 anos, Mandela deve a Winnie o início do movimento de luta por sua libertação. Não assistiu ao processo de mitificação de seu nome.
Winnie Mandela sofreu inúmeras represálias. Foi presa e ameaçada, além de processada por envolvimento em atos radicais.
No final da década de 80, Nelson Mandela era o preso político mais famoso do mundo.
FIM DO APARTHEID
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) exigia, por meio de sanções econômicas, o fim do apartheid. A sociedade branca sul-africana parecia cansada do banimento imposto pela comunidade internacional.
Em 14 de setembro de 1989, assume a Presidência Frederik W. de Klerk. Herdeiro de fundadores do Partido Nacional, ele inicia reformas no regime político. No dia 2 de fevereiro de 1990, legaliza o CNA e, no dia 11, anuncia a libertação de Mandela.
Livre, ele inicia negociações por reformas políticas. Separa-se de Winnie em abril de 1992, após 33 anos de casamento.
Recebeu o prêmio Nobel da Paz, juntamente com o presidente Frederik de Klerk, no dia 15 de outubro de 1993.
Em maio de 1994, ele tornou-se o primeiro presidente negro na história da África do Sul, encerrando o mandato em 1999, sem tentar uma reeleição, como já havia se comprometido ainda antes de tomar posse. Em 2004, ele anunciou que se retirava da vida pública.
Em 2009, as Nações Unidas declararam o dia 18 de julho como o Dia Internacional de Mandela, em que organizações e indivíduos são encorajados a tomar parte em ações humanitárias.
domingo, 17 de novembro de 2013
VISTA AÉREA DE BELA CRUZ, CEARÁ, BRASIL.
17/11/2013
Amar Bela Cruz como eu amo e ter oportunidade de levar até vocês esta foto aérea, linda e que destaca a nossa bela praça da Matriz com sua majestosa Igreja, que representa o cartão postal de nossa cidade é algo emocionante e de uma felicidade enorme.
Eu tenho um orgulho muito grande de ser cidadão belacruzense.
Ter recebido a Medalha de Honra ao Mérito "Município de Bela Cruz" (por relevantes serviços prestados a comunidade.
De ter fundado a rádio comunitária Genoveva FM e ter conseguido junto ao Ministério das Comunicações a autorização para a execução dos serviços de radiodifusão, Pela Portaria nº 517, de 2 de abril de 2002 do Ministério das Comunicações, Publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 06/04/2002, fica autorizada a Associação Beneficente dos Moradores de Correguinho – ABEMOC - CNPJ – 01.591.057/0001-75, a executar os Serviços de Rádiodifusão e também foi Aprovada pelo Decreto Legislativo nº 628/2004, publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 23/08/2004,– Licença Definitiva a executar, por mais dez (10) anos, (16/09/2004 a 23/08/2014), sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Bela Cruz, Estado do Ceará .
Amar é se entregar e viver sempre renovando em favor de todos (as).
O programa Bela Cruz como te amo, é a maior prova de amor que eu posso dar a terra que me acolheu desde 1948, quando vim estudar na casa paroquial que tinha como vigário meu primo Padre Odécio Loiola Sampaio..
Aqui casei e constitui minha família que eu amo muiiiiiiiito.
Fonte: edilsoncarvalhedo@hotmail.com
Foto: Wandyck Mesquita.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
LANCHA SEM UTILIDADE, PODERIA SER TROCADA POR ÔNIBUS ESCOLAR.
Edilson Sampaio Edilson Sampaio
ESSA LANCHA ESCOLAR (CARÍSSIMA) DA FOTO, ESTÁ SE ACABANDO NA GARAGEM DA PREFEITURA DE BELA CRUZ E NÃO TEM NENHUMA UTILIDADE NO TRANSPORTE DE ALUNOS, POIS, NÃO TEMOS ENCHENTE NENHUMA NA NOSSA REGIÃO QUE PREJUDIQUE O ESTUDO DE ALUNOS RESIDENTES EM RIBEIRINHA DO RIO ACARAÚ. SUGERIMOS NO ENTANTO QUE FOSSE SOLICITADO JUNTO AO MEC, UMA TROCA DA LANCHA EM VÁRIOS ÔNIBUS ESCOLAR. O BRASIL É MUITO GRANDE E EXISTEM VÁRIAS LOCALIDADES PRECISANDO DE UMA LANCHA DESSE MODELO. NÃO EXISTEM CULPADOS. SÓ SE NÃO FORAM TOMADAS PROVIDÊNCIAS URGENTES, ESSE PATRIMÔNIO IRÁ SER EXTINTO E NÃO PRESTOU O SERVIÇO A QUE SE DEDICA. (Se voc^está de acordo, compartilhe. Obrigado.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
ESTA É A VERDADEIRA HISTÓRIA DO BRASIL. LEIA COM ATENÇÃO.
08/10/2013 - 16h02
Em discurso em Frankfurt, Ruffato associa Brasil a genocídio, impunidade e intolerância
CASSIANO ELEK MACHADO
RAQUEL COZER
ENVIADOS ESPECIAIS A FRANKFURT
A abertura da participação brasileira na Feira do Livro de Frankfurt na tarde desta terça (8) foi marcada por um discurso forte do escritor Luiz Ruffato, no qual ele defendeu que o país nasceu sob a égide do genocídio, que a chamada democracia racial do país foi feita com estupros e que no Brasil reinam a impunidade e a intolerância.
A fala do romancista, feita na sala principal do evento alemão, diante de 2.000 pessoas, entre eles lideranças políticas alemãs e o vice-presidente da República, Michel Temer, ressaltou ainda os 37 mil assassinatos anuais do país, os 550 mil presos e a alta taxa de analfabetismo.
Para 'celebrar livro impresso', Brasil apresenta em Frankfurt pavilhão todo de papel
Manifesto de escritores em Frankfurt fica sem resposta em cerimônia de abertura
Antes de concluir, Ruffato disse que nos últimos anos o país vem vivendo alguns avanços e salientou o "poder transformador da literatura", exemplificando com sua trajetória: ele disse que é filho de uma lavadeira analfabeta e de um pipoqueiro semianalfabeto.
Feira do Livro de Frankfurt
O vice-presidente Michel Temer, em discurso na abertura da Feira de Frankfurt 2013
Seu discurso, de cerca de dez minutos, foi ovacionado e aplaudido de pé por alguns dos presentes, entre eles o diretor do Sesc-SP Danilo Santos Miranda e escritores brasileiros, como o romancista Paulo Lins e o poeta Age de Carvalho.
No encerramento das cerimônias, depois do discurso de políticos como o Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, que elogiou a fala de Ruffato e pediu lugar permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, o vice-presidente Michel Temer fez um discurso que foi concluído com vaias.
Começou chamando a ministra da Cultura, Marta Suplicy, de "ministra da Educação" e fez declarações elogiosas à sua participação na Constituinte de 1987-88, que resultou na Constituição de 1988.
Em seguida falou de sua relação com a literatura. "Jamais abandonei a literatura. As leituras aguçaram meu raciocínio. Graças a isso cheguei a este palco", disse, antes de fazer propaganda de seus próprios poemas, publicados recentemente no livro "Anonima Intimidade" (Topbooks). "Não recebi elogios, mas também não recebi críticas."
*
Leia a íntegra do discurso do escritor Luiz Ruffato na abertura da Feira do Livro de Frankfurt:
"O que significa ser escritor num país situado na periferia do mundo, um lugar onde o termo capitalismo selvagem definitivamente não é uma metáfora? Para mim, escrever é compromisso. Não há como renunciar ao fato de habitar os limiares do século 21, de escrever em português, de viver em um território chamado Brasil. Fala-se em globalização, mas as fronteiras caíram para as mercadorias, não para o trânsito das pessoas. Proclamar nossa singularidade é uma forma de resistir à tentativa autoritária de aplainar as diferenças.
O maior dilema do ser humano em todos os tempos tem sido exatamente esse, o de lidar com a dicotomia eu-outro. Porque, embora a afirmação de nossa subjetividade se verifique através do reconhecimento do outro --é a alteridade que nos confere o sentido de existir--, o outro é também aquele que pode nos aniquilar... E se a Humanidade se edifica neste movimento pendular entre agregação e dispersão, a história do Brasil vem sendo alicerçada quase que exclusivamente na negação explícita do outro, por meio da violência e da indiferença.
Nascemos sob a égide do genocídio. Dos quatro milhões de índios que existiam em 1500, restam hoje cerca de 900 mil, parte deles vivendo em condições miseráveis em assentamentos de beira de estrada ou até mesmo em favelas nas grandes cidades. Avoca-se sempre, como signo da tolerância nacional, a chamada democracia racial brasileira, mito corrente de que não teria havido dizimação, mas assimilação dos autóctones. Esse eufemismo, no entanto, serve apenas para acobertar um fato indiscutível: se nossa população é mestiça, deve-se ao cruzamento de homens europeus com mulheres indígenas ou africanas - ou seja, a assimilação se deu através do estupro das nativas e negras pelos colonizadores brancos.
Até meados do século 19, cinco milhões de africanos negros foram aprisionados e levados à força para o Brasil. Quando, em 1888, foi abolida a escravatura, não houve qualquer esforço no sentido de possibilitar condições dignas aos ex-cativos. Assim, até hoje, 125 anos depois, a grande maioria dos afrodescendentes continua confinada à base da pirâmide social: raramente são vistos entre médicos, dentistas, advogados, engenheiros, executivos, jornalistas, artistas plásticos, cineastas, escritores.
Invisível, acuada por baixos salários e destituída das prerrogativas primárias da cidadania --moradia, transporte, lazer, educação e saúde de qualidade--, a maior parte dos brasileiros sempre foi peça descartável na engrenagem que movimenta a economia: 75% de toda a riqueza encontra-se nas mãos de 10% da população branca e apenas 46 mil pessoas possuem metade das terras do país. Historicamente habituados a termos apenas deveres, nunca direitos, sucumbimos numa estranha sensação de não pertencimento: no Brasil, o que é de todos não é de ninguém...
Convivendo com uma terrível sensação de impunidade, já que a cadeia só funciona para quem não tem dinheiro para pagar bons advogados, a intolerância emerge. Aquele que, no desamparo de uma vida à margem, não tem o estatuto de ser humano reconhecido pela sociedade, reage com relação ao outro recusando-lhe também esse estatuto. Como não enxergamos o outro, o outro não nos vê. E assim acumulamos nossos ódios --o semelhante torna-se o inimigo.
A taxa de homicídios no Brasil chega a 20 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes, o que equivale a 37 mil pessoas mortas por ano, número três vezes maior que a média mundial. E quem mais está exposto à violência não são os ricos que se enclausuram atrás dos muros altos de condomínios fechados, protegidos por cercas elétricas, segurança privada e vigilância eletrônica, mas os pobres confinados em favelas e bairros de periferia, à mercê de narcotraficantes e policiais corruptos.
Machistas, ocupamos o vergonhoso sétimo lugar entre os países com maior número de vítimas de violência doméstica, com um saldo, na última década, de 45 mil mulheres assassinadas. Covardes, em 2012 acumulamos mais de 120 mil denúncias de maus-tratos contra crianças e adolescentes. E é sabido que, tanto em relação às mulheres quanto às crianças e adolescentes, esses números são sempre subestimados.
Hipócritas, os casos de intolerância em relação à orientação sexual revelam, exemplarmente, a nossa natureza. O local onde se realiza a mais importante parada gay do mundo, que chega a reunir mais de três milhões de participantes, a Avenida Paulista, em São Paulo, é o mesmo que concentra o maior número de ataques homofóbicos da cidade.
E aqui tocamos num ponto nevrálgico: não é coincidência que a população carcerária brasileira, cerca de 550 mil pessoas, seja formada primordialmente por jovens entre 18 e 34 anos, pobres, negros e com baixa instrução.
O sistema de ensino vem sendo ao longo da história um dos mecanismos mais eficazes de manutenção do abismo entre ricos e pobres. Ocupamos os últimos lugares no ranking que avalia o desempenho escolar no mundo: cerca de 9% da população permanece analfabeta e 20% são classificados como analfabetos funcionais --ou seja, um em cada três brasileiros adultos não tem capacidade de ler e interpretar os textos mais simples.
A perpetuação da ignorância como instrumento de dominação, marca registrada da elite que permaneceu no poder até muito recentemente, pode ser mensurada. O mercado editorial brasileiro movimenta anualmente em torno de 2,2 bilhões de dólares, sendo que 35% deste total representam compras pelo governo federal, destinadas a alimentar bibliotecas públicas e escolares. No entanto, continuamos lendo pouco, em média menos de quatro títulos por ano, e no país inteiro há somente uma livraria para cada 63 mil habitantes, ainda assim concentradas nas capitais e grandes cidades do interior.
Mas, temos avançado.
A maior vitória da minha geração foi o restabelecimento da democracia - são 28 anos ininterruptos, pouco, é verdade, mas trata-se do período mais extenso de vigência do estado de direito em toda a história do Brasil. Com a estabilidade política e econômica, vimos acumulando conquistas sociais desde o fim da ditadura militar, sendo a mais significativa, sem dúvida alguma, a expressiva diminuição da miséria: um número impressionante de 42 milhões de pessoas ascenderam socialmente na última década. Inegável, ainda, a importância da implementação de mecanismos de transferência de renda, como as bolsas-família, ou de inclusão, como as cotas raciais para ingresso nas universidades públicas.
Infelizmente, no entanto, apesar de todos os esforços, é imenso o peso do nosso legado de 500 anos de desmandos. Continuamos a ser um país onde moradia, educação, saúde, cultura e lazer não são direitos de todos, mas privilégios de alguns. Em que a faculdade de ir e vir, a qualquer tempo e a qualquer hora, não pode ser exercida, porque faltam condições de segurança pública. Em que mesmo a necessidade de trabalhar, em troca de um salário mínimo equivalente a cerca de 300 dólares mensais, esbarra em dificuldades elementares como a falta de transporte adequado. Em que o respeito ao meio-ambiente inexiste. Em que nos acostumamos todos a burlar as leis.
Nós somos um país paradoxal.
Ora o Brasil surge como uma região exótica, de praias paradisíacas, florestas edênicas, carnaval, capoeira e futebol; ora como um lugar execrável, de violência urbana, exploração da prostituição infantil, desrespeito aos direitos humanos e desdém pela natureza. Ora festejado como um dos países mais bem preparados para ocupar o lugar de protagonista no mundo --amplos recursos naturais, agricultura, pecuária e indústria diversificadas, enorme potencial de crescimento de produção e consumo; ora destinado a um eterno papel acessório, de fornecedor de matéria-prima e produtos fabricados com mão de obra barata, por falta de competência para gerir a própria riqueza.
Agora, somos a sétima economia do planeta. E permanecemos em terceiro lugar entre os mais desiguais entre todos...
Volto, então, à pergunta inicial: o que significa habitar essa região situada na periferia do mundo, escrever em português para leitores quase inexistentes, lutar, enfim, todos os dias, para construir, em meio a adversidades, um sentido para a vida?
Eu acredito, talvez até ingenuamente, no papel transformador da literatura. Filho de uma lavadeira analfabeta e um pipoqueiro semianalfabeto, eu mesmo pipoqueiro, caixeiro de botequim, balconista de armarinho, operário têxtil, torneiro-mecânico, gerente de lanchonete, tive meu destino modificado pelo contato, embora fortuito, com os livros. E se a leitura de um livro pode alterar o rumo da vida de uma pessoa, e sendo a sociedade feita de pessoas, então a literatura pode mudar a sociedade. Em nossos tempos, de exacerbado apego ao narcisismo e extremado culto ao individualismo, aquele que nos é estranho, e que por isso deveria nos despertar o fascínio pelo reconhecimento mútuo, mais que nunca tem sido visto como o que nos ameaça. Voltamos as costas ao outro --seja ele o imigrante, o pobre, o negro, o indígena, a mulher, o homossexual-- como tentativa de nos preservar, esquecendo que assim implodimos a nossa própria condição de existir. Sucumbimos à solidão e ao egoísmo e nos negamos a nós mesmos. Para me contrapor a isso escrevo: quero afetar o leitor, modificá-lo, para transformar o mundo. Trata-se de uma utopia, eu sei, mas me alimento de utopias. Porque penso que o destino último de todo ser humano deveria ser unicamente esse, o de alcançar a felicidade na Terra. Aqui e agora."
domingo, 25 de agosto de 2013
" I CONGRESSO DA FAMÍLIA EM BELA CRUZ DIA 31 AGOSTO 2013"
Cidade de Bela Cruz sediará I Congresso da Família
“I Congresso da Família”, que será realizado no Município de Bela Cruz. O evento religioso, acontecerá no dia 31 de agosto (sábado), na quadra do Instituto Imaculada Conceição, contará com a participação especial da comunidade Filhos de Sião, Banda Archanjos e Ministério Pra Deus eu Canto. A entrada é gratuita e livre para todas as idades. Entre os que irão participar do Congresso estão o Coordenador da Renovação carismática Católica – RCC de Sobral, Robério Cavalcante, o bispo de Sobral, Dom Odelir José Magri, o pároco de Nossa Senhora da Conceição em Bela Cruz, Padre Emídio Moura Gomes, e o representante da Comunidade Aliança de Paz, José Daniel. Conforme os organizadores, uma relíquia do beato João Paulo II também estará presente no Congresso da Família de Bela Cruz. Trata-se de uma relíquia de segundo grau do beato João Paulo II. Alem da relíquia do Papa João Paulo II vai participar do Congresso da Família uma relíquia da Beata Elena Guera. O Congresso é uma realização da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Bela Cruz em parceria com a Comunidade Nova Aliança, e grupo Ideia.
Na Quadra do Instituto Imaculada Conceição:
I Congresso da Família
Dia 31 de agosto de 2013
Início às 8 horas
Encerramento com a santa missa, às 19 horas.
Palestrantes:
Dom Odelir José - bispo de Sobral
Pe. Emídio Moura Gomes - pároco de Bela Cruz
Robério Cavalcante - coordenador da RCC de Sobral
José Daniel - coordenador da Aliança da Paz.
Haverá as santas presenças das relíquias de:
Beata Elena Guerra - Apóstola do Espírito Santo
João Paulo II.
Após à missa de encerramento com a presença de vários sacerdotes, teremos show com grupos católicos.
Cativados pelos laços do Espírito.
“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados.”
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA CEARÁ, SEDIA SOLENIDADE DE COMBATE ÀS DROGAS.
Assembleia Legislativa sedia solenidade de combate às drogas
A Assembleia Legislativa do Ceará sediou, na manhã desta terça-feira (20/08), a solenidade de efetivação das políticas públicas sobre drogas. O evento, realizado no auditório João Frederico Ferreira Gomes, anexo II da Casa, reuniu parlamentares e autoridades no assunto. O presidente da AL, deputado José Albuquerque (PSB), que participou do encontro, lembrou o empenho do Governo do Estado para amenizar a problemática do tráfico e do consumo de drogas no Ceará. "É um trabalho importante, que envolve todas as secretarias", assinalou.
O secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiano, palestrante do evento, apresentou ações do Governo Federal no combate às drogas, como o programa “Crack, é possível vencer”. “Quero ressaltar a importância deste momento para o Estado, em que todas as pastas estão reunidas para o mesmo objetivo. Só é possível combater as drogas com essa união”, ressaltou.
Para a assessora Especial de Políticas sobre Drogas no Ceará, Socorro França, é importante apresentar à sociedade a efetividade das políticas públicas do setor. “Vamos ser transparentes, porque temos a vontade de lutar e contamos com a ajuda de todos”, afirmou. Socorro França citou o projeto de lei enviado para Assembleia que cria um novo sistema estadual compreendendo um Conselho Estadual sobre Drogas e um fundo estadual para captar recursos federias de combate às drogas, além de um centro de recuperação com capacidade para 240 internos.
Participaram ainda do evento o secretário de Segurança Pública, Francisco Bezerra; da Saúde, Arruda Bastos; do Trabalho e Desenvolvimento Social, Evandro Leitão; da Cultura, Francisco Pinheiro, e da Educação, Isolda Cela. Também fizeram parte da mesa a coordenadora de Políticas sobre Drogas da Prefeitura de Fortaleza, Juliana Sena; o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Walter Cavalcante; a defensora Pública Geral do Estado do Ceará, Andrea Coelho; a vice-procuradora Geral da Justiça, Eliane Nobre, o representante do Ministério Público, Leon Garcia; a desembargadora Vera Lúcia Correia Lima e a representante da OAB, Rossana Brasil.
HS/AT
Informações adicionais
• Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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