segunda-feira, 29 de julho de 2013

DOCA ROCHA SE VIVO FOSSE ESTARIA COMPLETANDO CEM ANOS 9centenário)

CENTENÁRIO DE DOCA ROCHA Mais de cem familiares se reúnem na Fazenda Santa Maria, de Bela Cruz, para celebrar o Centenário de Nascimento do Seu Doca Rocha Desde o início dessa Semana, terminando amanhã, os descendentes de Seu Doca Rocha estão reunidos na Fazenda Santa Maria, Município de Bela Cruz, comemorando o Centenário do seu nascimento, ocorrido ontem, dia 26. Nascera aos 26 de Julho de 1913, em Acaraú – CE. Apesar de ser um homem do campo, sempre foi reconhecido como um cidadão de bem e de bens, com uma vida familiar respeitada e até uma curta e invejável passagem pela vida pública. Seus descendentes – os Rocha e Araújo - não têm do que reclamar de Bela Cruz, com relação ao valor que este município tem dado a ele. Aos 23 de fevereiro de 1998 concedeu-lhe a Medalha “Município de Bela Cruz”, como uma “comenda” reservada aos homens mais ilustres que por lá passaram, em sessão solene na Câmara de Vereadores, contando com a presença de familiares e amigos. No dia 30 de dezembro de 2006, no final de mais um período legislativo da Câmara Municipal e abrindo as comemorações das Bodas de Ouro de fundação do município - que seriam celebradas por todo o ano de 2007 - Doca Rocha foi homenageado mais uma vez, dando seu nome às novas instalações da Casa do Povo, num gesto de gratidão e de reconhecimento pelo seu trabalho como 1º Presidente da Câmara de Vereadores. Em fevereiro de 2007 - por ocasião do cinqüentenário da emancipação política do Município de Bela Cruz - mais uma vez, Doca Rocha foi homenageado na solenidade de abertura do Horto Florestal de Bela Cruz, que recebe o nome de um ilustre filho da terra, o Dr. João Ambrósio de Araújo. Dentre as várias funções da obra inaugurada, há uma Sala Verde Raimundo Magalhães Rocha em que ele será lembrado como agricultor corajoso, cultivador de cajueiro e colhedor de caju, de castanha e até, pequeno fabricante artesanal de cajuína, doces e sucos, além de plantador de mandioca, produtor de farinha e goma para o próprio consumo e para comercializar e ajudar na manutenção da grande família – 21 filhos - que ia constituindo ao longo de dois casamentos. Justifica-se a homenagem a Seu Doca Rocha por ter sido também criador constante de animais, tornando-se um dos referenciais no trato com a natureza e no bom uso da terra, tirando dela a sustentação de sua família. Seu exemplo de vida levou dois de seus filhos a serem médico veterinário e engenheiro agrônomo, a fim de que, aquilo que Seu Doca Rocha exerceu na prática, esses seus herdeiros o façam dentro da técnica e do conhecimento. Além desses dois filhos formados, Doca Rocha foi um verdadeiro exemplo de fidelidade à família, à religião, à palavra dada e ao grupo político a que pertencia. Naquele tempo os homens públicos eram fiéis ao povo; nem recebiam salário pela função de vereador. Ele pôs em prática com a população, aquilo que já vivenciava dentro de casa com sua família, encaminhando os filhos para estudarem. Tem um Padre (que é o nosso Padre Assis), uma psicóloga, uma administradora de empresa, uma pedagoga e vários netos com cursos superiores, doutores e acadêmicos que honram essa história por onde passam. Essa Sala Verde que recebeu o nome de Seu Doca Rocha teve como finalidade no seu início – e esperamos que continue - desenvolver, através de palestras, seminários, oficinas e teatros, atividades relacionadas com a educação ambiental. O próprio Ministério do Meio Ambiente enviou alguns livros para a sua biblioteca, aumentando seu acervo com doações feitas por familiares e amigos dos Rocha e Araújo, eternamente gratos por tantas homenagens. Como responsável por esta Coluna no Jornal Correio da Semana e voltado, totalmente, para as homenagens que estão sendo feitas, por este Centenário de Nascimento do Seu Doca Rocha - com Missa em Ação de Graças e “comes e bebes” tão tradicionais na Fazenda Santa Maria - queremos repassar toda a nossa alegria do reencontro, todos os ensinamentos básicos de amor, solidariedade e união que nossa família nos transmitiu e que a gente faz questão de repassar a todos os que nos lêem, como belas experiências apreendidas e vividas.

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